sábado, 23 de julho de 2016

Raiva

A Raiva

 

A raiva, também conhecida como ira, cólera, irritação, nervosismo, é uma velha conhecida de todos nós. Apesar de tão comum é uma emoção que devemos evitar. São muitos os problemas que ela gera. Compromete nossa saúde, prejudica as pessoas que convivem conosco, faz com que elas se afastem de nós e atrai companhias desencarnadas indesejáveis. Num momento de fúria podemos fazer algo de que nos arrependeremos amargamente. Quantos assassinatos, brigas e separações são causados pela ira!
A maior dificuldade para eliminarmos a raiva é que colocamos a responsabilidade nas outras pessoas. Sempre que nos irritamos justificamos que foi devido ao comportamento de alguém. As pessoas podem nos prejudicar, coisas ruins podem acontecer conosco, mas ninguém pode nos obrigar a sentir raiva ou a reagir de forma violenta. É nossa a responsabilidade de controlar nossos sentimentos.
O orgulho é a explicação para este sentimento. É a causa das contrariedades, até das mais insignificantes. Ele nos faz sentir superiores às outras pessoas e assim esperamos que todos se dobrem diante de nós. Consideramos qualquer contrariedade como uma ofensa à nossa personalidade. Sempre temos uma justificativa para nossos atos negativos, mas não temos uma palavra de compreensão para com os erros alheios. Não aceitamos que todos temos defeitos e que o próximo tem o mesmo direito de errar do que nós.
Nossa visão estreita do mundo nos leva a cultivar a raiva. Damos muita importância a pequenos fatos. Temos reações desproporcionais diante das contrariedades. É importante entender que todos passamos por dificuldades, que não somos só nós que temos problemas. Precisamos ver as coisas de cima. Pessoas que passam por um grande perigo, por um risco de morte, uma doença grave, uma tragédia em família, uma grande crise financeira ou emocional tem mais facilidade de lidar com os pequenos incidentes da vida. Muitas vezes temos que passar por grandes sofrimentos para eliminar esta visão mesquinha das coisas. Por isso é bom que mudemos nossa maneira de sentir e agir, para não precisar passar por lições mais duras.
É comum justificarmos nosso temperamento nervoso como sendo característica de nossa personalidade, como se não tivéssemos controle sobre ele. O Espiritismos nos esclarece que somos Espíritos em evolução e que somos o resultado do que fizemos no passado. Não foi Deus que nos deu nossos defeitos. Fomos nós que os construímos e compete a nós eliminá-los. Sem esta noção de responsabilidade fica difícil nos dispormos à reforma íntima.
É comum dizermos que a raiva, a agressividade são necessárias, pois sem elas as pessoas não nos respeitariam, se aproveitariam de nós. Na verdade o que faz com que percamos o respeito das pessoas é nosso descontrole. Se tratamos com maturidade, firmeza e serenidade as diversas situações da vida ganhamos o respeito e a admiração de todos. Não é preciso aceitar, mas, devemos saber reagir com dignidade. Como não possuímos esta capacidade e não queremos nos esforçar para consegui-la preferimos continuar no erro. Chega um momento que a agressividade vira um vício e não conseguimos viver sem ela.
Para eliminar a raiva é importante compreender as pessoas e desenvolver uma visão mais ampla da vida. Mas é necessário também desenvolvermos o controle sobre nossas reações evitando a agressão física ou verbal, os pensamentos de revide e a mágoa. Não tem como mudar um hábito sem esforço e disciplina.
Momento Espírita

Espiritualidade revela: há espíritos ovoides no crack


Espiritualidade revela: há espíritos ovoides no crack


A senhora, em pranto contido, dizia à entrevistadora do programa Novos Rumos, de uma rede mundial de rádio e TV:
– A senhora pode me dizer o que quiser, eu não acredito em Deus porque ele me tirou a criatura que eu mais amava. Ele não podia ter feito o que fez comigo.
Entrevistadora:
– De que morreu seu filho?
Mãe:
– Ele perdeu a vida na noite em que, por distração, tomou uma overdose de crack. Naquela noite, ele saiu sozinho dizendo que ia passar na casa de um amigo. Após jantarem, os dois amigos foram a uma “boca de fumo”, ali começaram a fumar pedras de crack e beber cervejas mais do que deveriam. Fizeram isso até 1 hora da madrugada. Foi quando meu filho Lúcio (choro e sufoco na voz) teve o primeiro desmaio e foi socorrido por duas pessoas presentes. O que sei é que meu filho não acordou (tranca a voz e chora...) e só foram chamar a ambulância às 3 horas de uma madrugada muito fria. O veículo chegou dali a meia hora, mas ele já estava morto. Não me perdoo por não ter ido buscá-lo, como fiz antes por várias vezes. Por que Deus fez isso?
– A senhora está acumulando muita revolta em seu coração...
– Você diz isso porque o filho amado não é seu!
– Sim, peço que me perdoe. Mas Deus perdoa o coração de uma mãe. Quanto tempo faz isso?
– Três anos e meio. E nesse tempo não houve um único dia em que eu não derramasse lágrimas. Às vezes me pergunto se eu não cometi erros na sua educação. Sonho e vejo-o todos os dias. Eu lhe satisfazia todas as vontades. Mais do que mimo, eu lhe dei amor. Um amor de paixão. Somos almas gêmeas.
– O que devo lhe dizer é que a Doutrina Espírita tem respostas lúcidas para todas as adversidades da vida.
Então a senhora mãe replicou com aspereza:
– Eu não quero Doutrina, eu quero meu filho!
Ao que a entrevistadora acrescentou:
– Vamos aguardar, estou percebendo que seu filho esteve com a senhora por todos esses três anos e meio e sofre de saudade. Mas, por ora, não tenho nada a acrescentar porque seu sofrimento é intenso nesta hora. Quando estiver mais calma poderemos conversar com mais proveito.
Episódio
Não obstante, em se tratando de um vício excomungado e amaldiçoado como é o crack, que pode roubar o filho querido de uma mãe desde a primeira fumada, as coisas não param por aí. Revelo a seguir um episódio quase incrível no seu conteúdo dramático acontecido no Lar Irmã Esther outro dia, após os trabalhos de cura nos quais atendemos 50 pessoas com as mais diversas enfermidades.
O chefe da equipe espiritual que atendia os pacientes, o dr. Frederico, que a médium A incorporava, respondendo a uma indagação minha sobre o baixo resultado que as autoridades públicas alcançam no tratamento dos viciados em drogas, particularmente na do crack, deu-nos o seguinte esclarecimento acerca do que acontece com drogados nos dois lados da vida. O fato real acontece nos laboratórios do vício situados nas baixas esferas espirituais, protagonizados por mentes bastante inteligentes, mas inclinadas ao mal.
Eis o que diz dr. Frederico:
“Espíritos dotados de raciocínio e cultura material, mas voltados para a maldade com que algemam e destroem suas vítimas, formam verdadeiros exércitos de alucinados pelo consumo, principalmente com preferência pelo crack, droga que é de baixo custo em forma de pequenas pedras e poder escravizante devastador. Poucos sabem na Terra que a rápida viciação propiciada pelo crack foi inventada num dos vários laboratórios de alucinação que funcionam no entorno do planeta.”
E sabem por que o crack é tão poderoso? Certamente vocês estão cientes ou leram acerca dos espíritos ovoides nos antros da erraticidade do espaço: são entidades espirituais que, durante as últimas existências no plano físico, agasalharam em si o gigantismo do mal através de vícios, aventuras escabrosas, fascinações e suicídio moral. São escravos de vícios muito antigos que perderam o ponto norte da vida e na espiritualidade refluíram para o aspecto de um ovo frito, embora com vida, em que no lugar da gema o que aparece é um grande olho “voltado vagamente para lugar nenhum”, e que permanecem nessa situação de pena e dor por décadas e mesmo séculos.
Pois bem, desde a expansão do mal na Terra, os espíritos da sombra que fazem tais logísticas utilizam essa substância espiritual que aqui denomino de “gemas”, ou energias espirituais do vale da morte, e as colocam na composição química do crack, que no plano físico nada mais é do que restos de lixo de cocaína misturados com bicarbonato de sódio. Esse é o amplo motivo pelo qual tem efeito devastador desde a experimentação. O problema básico que aturde muitos especialistas em suas análises é que eles não acreditam na Lei de Reencarnação através de vidas sucessivas. A cultura que conseguem amealhar durante a vida cria-lhes uma falsa autossuficiência no saber, que neles se expressa sob a forma de vaidade no campo intelectual. O ambiente dos vários anos de estudos acadêmicos é materialista, e isso bloqueia a visão na vida que se segue após a morte.
A humildade é a virtude que abrirá caminhos para que a comunidade científica evolua para a espiritualidade.
Enfim, vai aqui um resumo bem claro dos consumidores de crack: se não vencerem o vício, entrarão na vida imortal como suicidas e responsáveis perante o destino humano.
daqui