No livro “Evolução em dois Mundos”, André Luiz declara que todas as agregações celulares emitem radiações
e essas radiações se articulam, através da cooperação funcional,
formando em torno dos corpos que as exteriorizam algo que ele denomina “tecidos de força”.
No mesmo livro, André Luiz declara: Todos os seres vivos..., dos mais rudimentares aos mais complexos, se revestem de um “halo energético” que lhes corresponde à natureza.
No homem, contudo, semelhante projeção surge profundamente enriquecida e modificada pelos fatores do “pensamento contínuo” que, em se ajustando às emanações do campo celular, lhe modelam, em derredor da personalidade, o conhecido “corpo vital ou duplo etérico”.
O “corpo vital ou duplo etérico” é, pois, um “corpo fluídico”, que se apresenta como uma “duplicata energética do indivíduo”, interpenetrando o seu corpo físico, ao mesmo tempo em que parece dele emergir.
Ele também é conhecido como: “corpo ódico ou corpo ectoplásmico”, exatamente o que cede o ectoplasma para a produção dos efeitos físicos.
No livro “Nos Domínios da Mediunidade”, André Luiz declara que o duplo etérico é um conjunto de eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de carne, formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico.
Por este motivo, o duplo etérico não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal por ocasião da morte renovadora.
Na questão 70 do Livro dos Espíritos, Allan Kardec faz a seguinte pergunta: O que acontece com a matéria e o principio vital dos seres orgânicos quando eles morrem? Resposta: A matéria sem atividade se decompõe e vai formar novos organismos. O princípio vital retorna à sua origem, à sua fonte.
Quando o ser orgânico morre, os elementos que o constituíam passam a fazer parte de novas combinações e participam na formação de novos seres, que por sua vez passam a tirar da fonte universal o princípio da vida e da atividade, o absorvem e assimilam para novamente devolvê-lo a essa fonte quando deixarem de existir.
O duplo etérico emite, continuamente, uma emanação energética
que se apresenta em forma de raias ou estrias que partem de toda a sua
superfície. Ao conjunto dessas raias é que, geralmente, se denomina “aura interna”.
É justamente a aura interna que parece ser captada nas fotografias Kirlian dos seres vivos. A aparência da aura interna varia bastante de pessoa para pessoa, principalmente quanto à intensidade e à coloração.
Numa mesma pessoa, suas características podem se modificar entre um ponto e outro do organismo e também em função da saúde, da alimentação, dos sentimentos, enfim, das condições gerais em que se encontra o indivíduo.
As raias que formam a aura interna das pessoas variam também quanto à sua intensidade e amplitude.
A amplitude, em geral, é maior nas extremidades do corpo, muito embora,
mesmo nestes pontos, não chegue além de um ou dois centímetros.
Após o ponto em que as estrias da aura interna se extinguem, verifica-se, ainda, por mais de uma dezena de centímetros, já sem acompanhar perfeitamente a forma do corpo, uma luminosidade difusa, que parece envolver a pessoa num casulo vaporoso de formato ovóide.
Essa luminosidade, que também se origina das emanações do duplo etérico, é chamada “aura externa”, ou, simplesmente aura.
A aura é uma espécie de chapa fotográfica sensível em que todos os estados de espírito se fixam com suas mínimas características. Ela é a nossa “fotosfera psíquica”, que, apresenta coloração variável, de conformidade com o teor da onda mental que emitimos.
A aura retrata, através de cores e imagens, todos os nossos sentimentos e pensamentos, mesmo os mais secretos. É justamente o duplo etérico a principal fonte a fornecer o componente fluídico para produção das “formas-pensamento”.
Os nossos pensamentos, que, conforme já vimos, são produtos do Espírito, interagem com o envoltório fluídico que nos cerca, produzido principalmente pelas emanações do duplo etérico. Assim são plasmadas as “formas-pensamento”, que adquirem uma espécie de vida própria.
Essas formas-pensamento (nossas criações mentais) são verdadeiros pacotes fluídicos que, a partir do momento em que se exteriorizam para o ambiente, ficam ao sabor das forças de atração e repulsão que regem os deslocamentos de fluidos.
Sempre que, através dos nossos pensamentos e sentimentos, entramos em ressonância vibratória com um destes pacotes fluídicos, ele é imediatamente atraído e, ao atingir-nos, será parcialmente, ou totalmente, assimilado pelo nosso organismo.
Produzindo em nós efeitos de conformidade com suas características vibratórias específicas: os bons causando bem-estar, os maus induzindo toda sorte de desequilíbrios.